Twitter: @OvelhasdeJesus
Pastor TeenKids Robert Godinho
Curitiba - Paraná - Brazil
Tele-Aconsselhamento: (41) 9603-9098
Entrevista com Paulo Cezar do Grupo Logos
Expressão de louvor
Para Paulo Cezar do grupo Logos, a música cristã não pode abrir mão do conteúdo bíblico.
Por Carlos Fernandes
www.cristianismohoje.com.br
O título desta entrevista é o mesmo de uma das canções mais conhecidas
do grupo Logos. Mas também sintetiza parte importante da vida do pastor,
cantor e compositor Paulo Cezar da Silva. Aos 60 anos de idade e com
mais de trinta de carreira – ou, conforme ele mesmo define, ministério
–, Paulo é dos nomes mais conhecidos da música evangélica brasileira, de
cuja evolução participa desde os anos 70. Foi naquela época que, ainda
aluno do seminário Palavra da Vida, em São Paulo, formou um conjunto
musical, já com a presença de Nilma, com quem acabou se casando. A
iniciativa entre amigos deu origem, em 1979, ao grupo Elo, que marcou
uma geração de crentes. Alguns de seus álbuns, como Calmo, sereno e tranquilo e Ouvi dizer, viraram clássicos, e Paulo Cezar, com sua poesia, uma referência.
A trágica morte do talentoso instrumentista Jayro Gonçalves, o
Jayrinho, acarretou o fim do Elo. Mas Paulo quis seguir adiante. “Fui
buscar consolo e inspiração na Bíblia”, conta. E foi das Escrituras que
surgiu a ideia para batizar o novo grupo. “O nome foi escolhido por
significar a palavra viva e por ter tudo a ver com nosso ministério,
onde a Bíblia tem centralidade absoluta”, diz o artista. Com o Logos,
Paulo Cezar legou ao público cristão 17 álbuns e pérolas como as canções
Mão no arado, Portas abertas e Autor da minha fé. Compositor
da maioria das músicas do grupo, o artista defende um louvor com
conteúdo – coisa que, segundo ele, já não é prioridade. “A falta de
conhecimento bíblico e os interesses comerciais estão na base da
superficialidade”, resume.
Apesar da já longa jornada, o Logos não está parado no tempo. Com uma
formação que vem se renovando ao longo dos anos, o grupo é a base de um
ministério evangelístico cuja sede fica em São José dos Campos (SP). O
Logos faz pelo menos três grandes viagens por ano, levando não apenas
louvor musical, mas evangelismo, edificação espiritual e encorajamento
às igrejas. Em janeiro, o Logos esteve na África, em ação missionária.
Nesta entrevista a CRISTIANISMO HOJE, Paulo Cezar permitiu-se falar de
coração aberto sobre o que pensa acerca da indústria musical, do próprio
ministério e da Igreja. E não escondeu: “Sonho com bons músicos,
crentes de verdade, que rendam seus talentos ao Senhor e testemunhem com
suas vidas o caráter de verdadeiros adoradores.”
CRISTIANISMO HOJE – Você é um dos nomes mais conhecidos da
música cristã brasileira, tendo acompanhado de perto sua evolução nos
últimos 30 anos. O que mudou para melhor e para pior ao longo desse
tempo?
PAULO CEZAR – Para melhor, acho que mudou a qualidade
técnica. A evolução dos músicos, dos estúdios, dos instrumentos e do som
é perceptível. As chances de alguém gravar e fazer um bom trabalho,
hoje, são muito maiores do que antes. O que mudou para pior, com algumas
exceções, foi o conteúdo, tanto do que se produz como do objetivo com
que se canta. Atualmente, a chamada música evangélica, ou “gospel”, está
sendo atacada de todos os lados. O mundanismo tomou o lugar da
contextualização. Além disso, vemos a repetição de muitos jargões,
palavras de ordem e mensagens de prosperidade.
Por que a música evangélica de hoje carece de conteúdo?
As músicas e tais tendências nos conduzem a nomes, mas eu não quero, de
modo algum, reconhecer ou classificar adoradores. Afinal, se Deus os
procura, quem sou eu para achá-los? Mas creio que as letras são escritas
de acordo com várias influências. O conhecimento é um desses aspectos, e
é importantíssimo. Ninguém, mesmo que queira, poderá escrever sobre o
que não sabe. A falta de conhecimento ressalta a superficialidade e o
apelo emocional. Em outras palavras, um compositor ou pregador
superficial ficará contente diante de pessoas chorando no altar ou mãos
erguidas no auditório – mesmo que os ouvintes não sejam salvos ou que
seu caráter não seja mudado nos dias que se seguem. Outro aspecto é a
razão. Responder conscientemente ao motivo pelo que se compõe é
determinante para quem o faz. E isso é que faz toda a diferença!
Mas essa contextualização é boa ou não?
Acredito que essa tal contextualização tem levado compositores,
escritores e pregadores a compor, escrever e dizer o que seus “clientes”
gostam, e não o que precisam. Eles não percebem que, agindo assim,
perdem a inspiração divina e a própria criatividade.
Ainda existe espaço para grupos de louvor com visão missionária, como Logos e Vencedores por Cristo?
Com toda certeza, ainda existe sim. O Senhor nos tem aberto portas em
muitas denominações. Fazemos três grandes viagens todo ano, cada uma com
duração de dois meses e meio, nas quais visitamos as igrejas
diariamente. Nosso trabalho é evangelístico – e o que queremos é
anunciar o Evangelho de forma séria, através de boa música e de
mensagens claras e objetivas.
Como foi a viagem à África e como você avalia a realidade espiritual de lá?
Fomos convidados a participar de uma conferência para missionários
brasileiros em Dakar, no Senegal. Resolvemos aproveitar a oportunidade
para visitar também Guiné Bissau. Nos dois países, estivemos em igrejas,
escolas e agências missionárias. Os missionários brasileiros que atuam
lá choraram ao ouvir as músicas que foram usadas por Deus no seu
próprio chamado ou em momentos marcantes de seu ministério. A realidade
espiritual é a de um povo oprimido pela religiosidade. A tradição
familiar é muito forte; ela tira a individualidade das pessoas, tornando
muito difícil a absorção do Evangelho. Afinal, a Palavra de Deus
apresenta uma nova tomada de posição espiritual. E uma mudança religiosa
significa rompimento direto, não só com a religião predominante, mas,
sobretudo, com a própria família.
O que você e o ministério Logos têm feito no sentido de dar contemporaneidade ao seu trabalho, evitando parar no tempo?
Bem, emprimeiro lugar, temos seguido o exemplo da Bíblia, nunca mudando
a essência do que fomos chamados a ser e a fazer. Temos também
procurado usar os instrumentos modernos em nossa música. Ao dizer isso
refiro-me tanto aos instrumentos que são pessoas, quanto aos
instrumentos que são coisas; porém, sempre tomando o cuidado de não
permitir que um ou outro assuma o centro das atenções. Estamos
conscientes de que, quando a performance ofusca o brilho do conteúdo, só
resultados superficiais são colhidos.
Quais são os artistas que hoje atuam e que chamam sua atenção positivamente pela postura e pelo ministério?
Há vários adoradores no meio artístico. Eu prefiro não citar nomes para
evitar injustiças, mas resumo minha resposta afirmando que os que
chamam a minha atenção são aqueles que têm um compromisso verdadeiro com
o Senhor e fazem de suas vidas a maior expressão daquilo que pregam.
É correto alguém dizer que a música é um ministério? Qual seria a base b´blica para tal afirmação?
Vivemos dias em que as nomenclaturas fazem parte de um complexo esquema
organizacional. Não creio que isso, em si, seja mau. E é verdade que
cada crente tem que achar o seu lugar funcional na obra. Mas a
incompreensão do uso de um ministério pode trazer orgulho ou desajuste
na função de alguns. A Palavra de Deus nos ensina sobre dons, serviços e
ministérios. Entendo que existe aí uma sequência lógica, onde o dom é a
capacidade espiritual que o Senhor dá a cada um, segundo o seu
propósito, como, por exemplo, a misericórdia. Já o serviço é o meio pelo
qual aquele dom é manifesto, como o diaconato. E o ministério é o que é
executado no final dessa sequência. Quando isso é entendido, os
ministérios voltam ao seu lugar de trabalho, perdendo a característica
perigosa de ostentação.
E quando esse entendimento é jogado para escanteio em nome do mercado?
Se eu não tivesse certeza de que este veículo de comunicação circula na
Igreja, pularia esta pergunta. Testemunhar de coisas que não são boas
não me traz alegria. Acho que as coisas ruins que eu tenho testemunhado
são frutos de falsas conversões e de distorções daquilo que alguns
chamam de “ministério”: A ganância por posição, popularidade, fama e
dinheiro é absolutamente antagônicos ao caráter do Reino de Deus e em
momento algum reflete o ministério daquele em quem nos espelhamos,
Jesus. Quando sei dos valores que alguns “homens de Deus” cobram para
fazer algo “em nome de Jesus,” sinto-me enojado. Não fora minha
consciência de ministério, eu me sentiria ultrajado como servo. Mas isso
também não me surpreende; a Bíblia está repleta de admoestações
relativas a esse tipo de pessoas. Muitos se escandalizam por um político
que esconde dinheiro nas meias, não é? Pois isso é muito pouco diante
de “servos” que o escondem no coração.
Com a decadência da indústria fonográfica gospel, qual o
panorama que se desenha para o futuro? As grandes gravadoras e grupos do
segmento estão com os dias contados?
Depende. Acho que, pela ordem natural das coisas, tanto a indústria
como o comércio fonográfico terão que fazer adaptações severas. Alguns
conseguirão sobreviver; outros, não. O uso da tecnologia moderna é um
fator básico do desenvolvimento. As indústrias correrão sempre nessa
direção e farão as adaptações necessárias para driblar a crise, abrindo
assim um novo cenário. Creio ainda que, diante do mercado paralelo
crescente – a pirataria – e com o advento da internet, os valores e
condições de pagamento dos produtos dessa indústria se ajustarão a um
modo cada vez mais pessoal, fácil e ágil, que satisfaça perfeitamente ao
cliente. Isso acabará resultando em maior consumo.
Você tem uma postura crítica em relação à apropriação comercial
da música evangélica, particularmente por parte das grandes gravadoras
do segmento?
Não sou contrário a essa apropriação da música em si, porque os
direitos de um contrato são mantidos por lei. Minhas críticas são por
outros motivos. Tenho certeza de que a parte comercial de uma gravadora –
evangélica ou não – sempre dará prioridade ao lucro. É o lucro que a
fará conquistar o mercado, e por causa disso a visão ministerial, ainda
que exista, será considerada em um plano inferior. Não vejo problema em
que se venda a Bíblia no bar da esquina. Ora, qualquer um pode vender o
que quiser; a diferença, para mim, está só na razão pela qual se faz
isso. E é aqui que eu vejo o problema mais sério, quando o conteúdo de
uma música realmente cristã não é o produto desejado para ser difundido
pelas gravadoras chamadas evangélicas. Vale qualquer coisa, desde que
resulte em grana! Então eu pergunto: Onde está a visão do Reino nesse
negócio?
O Logos teve uma passagem pela Line Records, gravadora ligada à
Igreja Universal do Reino de Deus. O que representou para você aquela
experiência?
Quanto à Line Records, sempre tive e tenho por ela profundo respeito.
Nunca o Logos foi destratado ali e não há nada pendente em relação ao
contrato que fizemos, que foi de distribuição. Tanto, que a previsão do
contrato era de dois anos, mas nossa relação perdurou por mais quatro
anos além do que foi assinado. Aqui, preciso ressaltar que, embora
pessoalmente, discorde de certas práticas e costumes da Igreja Universal
– algo, aliás, nunca escondido e respeitado em nosso relacionamento –,
reconheço que eles foram sérios conosco, e somos gratos por isso.
Se uma grande gravadora propusesse hoje ao Logos um contrato vantajoso, qual seria sua resposta?
Olha, se uma gravadora vir o Logos como um grupo sério e maduro, que
goza de respeito e aceitação por parte de várias denominações em todo
país, não haverá impedimentos para uma aproximação. Temos princípios,
mas nunca estamos fechados a contratos se a visão do contratante for de
fato, ministerial, independentemente da competitividade artística do
momento.
Como está a situação do ministério em termos de viabilidade financeira?
Bem, somos uma missão, e realmente sem fins lucrativos. Isso significa
que sempre estamos com nossas contas em dia e nunca temos recursos antes
de projetos. Funciona assim: temos projetos antes de recursos. Mas não
estranho isso; acho que é coisa de Jesus, mesmo... Aprendemos com ele a
ver pães e peixes serem multiplicados. Então, quando saímos, fazemo-lo
como trabalhadores que o representam, e não como artistas e empresários.
Como é o seu processo de composição?
Eu componho após pensar: pensar na minha própria vida, na vida das
pessoas, nas necessidades; e sempre trago essas coisas diante da Palavra
de Deus, que me diz o que fazer, ou como ir adiante. Evidentemente que
os talentos natos vindos do Senhor afloram e a excelência de quem quer
adorar não permite a futilidade. Sei que, se eu for superficial e não
verdadeiro, os resultados do que estou compondo serão também assim.
É dif´cil conciliar essa busca por autenticidade com a necessidade de vender CDs?
Veja, o comércio não é pecaminoso, como também o dinheiro não é. O que
faço com ele é o que me diferencia. Não componho para ganhar dinheiro,
mas sei que vender os trabalhos é o modo de fazê-los chegar a quem
preciso atingir. Sabemos que o trabalhador é digno de seu salário. Não é
pecado ser bem remunerado. As pessoas pagam entradas para assistir
jogos de futebol, peças de teatro e filmes no cinema. Nada mais justo do
que remunerar o artista segundo a arrecadação que ele mesmo produz. Mas
fazer missões é outra coisa!
Na sua opinião, é lícito ao músico cristão tocar
profissionalmente fora da igreja? Isso não seria desvirtuar o talento
dado por Deus?
Vamos por partes. Primeiro, é preciso compreender que a música é um
talento, e não um dom espiritual. Como talento, ela não é santa em si
mesma. Há coisas lindas compostas por artistas descrentes. Depois, é
preciso pensar que a música é também uma profissão artística reconhecida
em todo mundo; portanto, qualquer pessoa que tenha esse talento pode
exercer essa profissão, sendo crente ou não. Há, entretanto duas grandes
observações aqui. A primeira é que o músico crente, como qualquer outro
profissional que conhece Jesus, tem que ter a sua vida santificada ao
Senhor. Isso implica no seu testemunho comum de crente e na santificação
de seu caráter de forma geral. Então, se ele cantava palavrões ou
obscenidades quando não era crente, agora, com Cristo, terá de mudar
essas coisas. A outra observação tem mais a ver com o chamado
ministerial, e creio ser este o ponto mais importante. Se um músico,
após a sua conversão, receber de Deus um chamado de dedicação total à
obra e atendê-lo, então, também como qualquer outro profissional, estará
à disposição do Senhor para servi-lo e por ele ser sustentado, não mais
como um artista lá fora, mas como um servo no lugar onde estiver
servindo.
É cada vez mais comum músicos populares no segmento secular
dizerem-se convertidos ao Evangelho, logo engatando uma carreira
art´stica entre os crentes. Qual o resultado disso?
Se forem verdadeiramente convertidos pelo Espírito Santo, e, como
consequência disso, deixarem-se discipular como qualquer outro pecador
rendido ao senhorio de Cristo, poderão ser usados pelo Senhor, a
despeito do que foram ou fizeram. Se assim não for, será simplesmente
uma troca de posicionamento profissional.
Por outro lado, gravadoras seculares andam de olho e até
contratando nomes mais expressivos do gospel nacional. Como um músico
evangélico deve se comportar diante de uma proposta como essa?
Para qualquer músico eu diria que, caso a proposta seja boa, agarre-a
com todas as suas forças. Mas, se o músico em questão for um crente
verdadeiro, ele deve saber aproveitar a oportunidade, mas nunca
negociando seus reais valores.
Sem uma igreja ou ministério provendo sustento, e sem pagar “jabá”, o grupo Logos ainda toca em rádios?
Acho que sim. Deus é fiel, não é? Ele nos deixaria viver para pregar
para paredes? Acho que não! Então, nossa música será ouvida até que ele
queira, mesmo que já não estejamos mais aqui.
Autor da minha fé é uma das composições mais conhecidas de seu
repertório. A letra fala sobre a segunda vinda de Cristo, tema meio
esquecido ultimamente. Você acha que a música evangélica no Brasil
perdeu seu papel profético?
Não posso generalizar o que acontece nos púlpitos, até porque, devido
ao trabalho de viagens evangelísticas, estou mais tempo pregando do que
ouvindo pregações. Mas, com certeza, reconheço que o assunto não figura
entre os temas mais abordados.
Como você vê a formação musical nas igrejas e nos seminários?
Há várias igrejas que estão trabalhando isso. Conheço também algumas
escolas voltadas nessa direção. No seminário onde estudei, embora não se
tenha, especificamente, ensinado sobre os temas louvor e adoração,
recebi as bases para ser um verdadeiro adorador. E é isso que, desde
então, tenho procurando ser. Mas o que tenho constatado é que a
dificuldade maior hoje não está em treinar musicalmente os alunos,
capacitando-os e ensinando-lhes posturas de um ministro de louvor. O
problema é quais são seus modelos. Certamente, o que esses alunos
considerariam como referência seriam aqueles que estão na mídia, fazendo
shows. Eles desejariam imitar seus gestos, seus jargões, seu tipo de
música e até suas roupas. Assim, se tivéssemos que prepará-los de
acordo com a modernidade do ministério, teríamos que ensinar-lhes
matérias como presença de palco, expressão corporal, vestuário artístico
e um vocabulário de palavras de ordem, além de estimulá-los a moldar
suas músicas ao que está “rolando” hoje. Mas é disso que a Igreja está
precisando ou é isso que a está afastando cada vez mais do genuíno papel
da música evangélica?
Você já disse em várias ocasiões que é contra a cobrança de
cachês por cantores evangélicos. Como o ministério Logos se sustenta
financeiramente?
O Logos nunca cobrou cachê, e por princípio nunca o fará. Em todos
esses anos de trabalho, sempre usamos o bom senso para termos as
necessidades da missão supridas, sem colocar uma corda no pescoço de
ninguém. Todos os pastores que nos conhecem, no Brasil ou fora dele,
recebem o Logos com confiança. O que praticamos é uma taxa chamada de
manutenção que qualquer igreja pode absorver. Ela cobre gastos com as
viagens, que fazemos a bordo do nosso ônibus, com toda a equipe e
equipamentos, aos lugares mais remotos do país.
O que você acha que deve acontecer com a música evangélica brasileira daqui para a frente?
Não quero responder com pensamentos previsíveis, mas com desejos de
alma. Eu sonho com uma música diversificada em estilos e mensagens, que
atenda as reais necessidades das igrejas. Sonho com bons músicos,
crentes de verdade, que rendam seus talentos ao Senhor e testemunhem com
suas vidas o caráter de verdadeiros adoradores. E, finalizando, sonho
com uma Igreja que permaneça fiel diante dos modismos sufocantes da
falsa contextualização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário